domingo, 14 de novembro de 2010

Rindo da sorte


O riso amortalhado
O prazo já vencido
O corpo já fechado
Cadê o paraíso?
Só morte e esse descaso
O fim do ledo sonho
Na terra, pois me enfronho
Rasuro esta desdita.
No que deixo e que fica
O som de belo hiato
Pús fogo neste mato
Refém não sou  da vida! 


Ana Maria Gazzaneo
Bragança Paulista
São Paulo

2 comentários:

  1. Oi querida amiga do RL, saudades estava de suas lindas composições, parabéns.
    Bjss

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  2. Estava com saudade dos teus textos, da tua poesia cheia de vida e encanto. Achei, por acaso, o teu blog e pude me deliciar com este poema. Menina, você é um caso a parte. Muito bom encontrar os teus poemas e encontrar você com a mesma inspiração que eu gosto tanto.

    Beijo grande!

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