sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Vestida De Verde















Bailando no vento
Faço reverência
Ao sonho fortuito
Miragem da vida
Que penso vá ser
Num dia qualquer
De qualquer data histórica
Mais que oratória
De demagogia
Vero fogo à pira
Força de existência
Total coerência
Com o que deva ser.
Não só a migalha
Caída da mesa
Nem fogo de palha
Nem só rebuliço
Agito à taquara
Bibelô barato
Um caco do eterno
Nem caricatura.
Mas coisa real
Completa e bonita
Que cause alegria
Que tenha valia
Que abrace o planeta
Sem muros, sem cercas
Sem um preconceito
Sem nada, nadinha
Que causa opressão
Dor ou desavença
E a todos convença
A darem-se as mãos.


 

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